Baralho de cartas
Encontro me no ponto de partida, em que sinto que estou desconstruida, meu Castelo de cartas desalojou a firme esquerda parte por amolecer... Tipo folha de Outono desprendida do ramo à força pela ladra e perversa brisa da manhã... A construção mantém se, embora trémula e insegura, e não sou capaz de enxergar isso, estou ofuscada com o alerta fogo do risco de derrocada, que já dou como certo no chão... Meu Castelo treme e não o vou segurar... Falta me a carta, que conscientemente deixo abandonada a canto...