Mergulhei no passado ,quase me afoguei...

Cara a cara com a dor que me atorduou por algum tempo, olhos da cor das estrelas, vigilantes tal que não conseguia fugir lhes... Ali isolada sem escudo, à mercê de um mundo de ardilosas estratégias ... Como vim aqui parar ? Porque me estou a fazer isto ? 
A estrada que percurri não tinha regresso ,como posso estar de frente com este espelho embassiado com o reconhecimento de fracassos , o caminho foi duro ,para me afastar deste teatro bem encenado de paixão, lamento já não faço parte do elenco... Há muito deixei a peça, segui estrada rumo a novos filmes , e agora regressas vestido de limpo quando vejo bem o teu interior encardido de manipulação!!? Não... Deixei os palcos da puberdade a partir do momento que optaste por empurrar me para o oceano... Não te iludas , escolhi respirar e não afogar me nessa água que deixaste cair ... 
A estrada fez me ver o quão difícil é o deixar ir e a razão para não querer mais ... Não preciso de dramatizar para estarem comigo, não me é necessário afogar me no teu oceano , foste o que tinhas que ser , o suficiente para ver que não és o caminho que quero seguir...

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