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cada noite

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Mais uma noite a percorrer os meus pensamentos . Cada dia , acorda este sentimento e eu sem coragem ...e agora todas as noites ele volta mais vivo , aqui abraçado a mim... Vejo o brilhar no meu rosto e o quero longe . A noite chega e na verdade não sei mais o que quero. Peço para o arrancarem , e prendo me a ele com todas as minhas forças. As lágrimas nunca secaram , mas a vontade de o possuir ultrapassa qualquer ferida... O que outrora me desfez em pedaços me repulsa a abraça lo. Rever cada promessa ,cada ilusão tão arduamente montada e fechar os olhos . Céus! como preciso e me mata lentamente. Não me deixem morrer!

Doi

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A falta que me faz esse teu rosto , de olhar para cada detalhe e fixa lo pela eternidade... O coração é fraco demais contra tamanha dureza , contentar se com tão pouco merecendo mais , e como dói essa batalha de largar as memórias porque sabe que o tempo acabou, e é inteligente o suficiente para saber que nesse rosto mais nada se constrói .Mas como Dói , estar por conta própria quando nos aconchegamos num coração e temos de sair ...dói demais.

um dia vou esquecer

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Um dia esqueço... Um dia vou esquecer que fui a dama de copas , um dia vou esquecer que me confessaste isso com um sorriso no olhar , um dia vou esquecer mas por agora está difícil ...

Sol

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Sinto o sol brilhar na minha pele, sinto seu calor a destabilizar , e ao mesmo tempo transforma-me em paz... Tranquila sigo com o quente que deixou, e com a memória daquela luz, que nada mais é agora que um pensamento bom... Que não quer ser mais que um momento. Queria poder tornar alguns instantes num infinito, e outros em suspiros... Contudo alguns suspiros se tornam eternos, e um infinito em breves instantes. A relatividade irrita, pois não prende é livre, e o que é livre não se possui. O que não tem dono fascina num mundo possuidor e ao mesmo tempo inspira medo do desconhecido. Este é o instante de arriscar, nada mais arriscado que um agora para alterar!! 

o corredor

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Foi por ali, por aquele corredor que vi o antes e o depois de nós. Em sépia fotografei o nosso ontem, singelo e cheio de medos que pensei serem descabidos e infantis. Foi um início receoso, onde as luzes pouco brilhavam e o coração tremia... Foi por ali que o meu interior gritava que era errado e o ego dizia vai! No outro lado do corredor estava escuro, sem desejos e cheios de angústias em que ouvia, não é, não é, vezes sem conta... A ecoar pelo o infinito. Foi por ali, naquele corredor que era o hoje e que eu estava mesmo ali, no hoje e que me via pela primeira vez como o eu de hoje derrotada, vencida e esquecida. 

Tinhas que ser tu

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Eras tu... Desse jeito que me persegue, sorriso de menino. Eras só tu... O modelo de ser que formava o puzzle. Queda após queda vi que afinal as peças não encaixam assim tão bem, eu forcei, confesso, forcei tanto que eu própria desfoquei a imagem, porque sempre achei que eras tu... Tinhas de ser tu. 

Recordações

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Uma brisa balança o meu cabelo quase a tocar no meu coração, vou percorrendo memórias antigas e fazendo comparações parvas cheias de "e ses" ... A ondular os meus negros e longos fios como as mesmas recordações que tento esconder nos cantos e que tão teimosamente mostram os meus erros passados. Ali doeu e continuou a ferir aos poucos ao longo destes anos.  Profundo e persistente o golpe reabre a cicatriz que luta por ser curada.