solidão



É que me deixaste só
E vivia cheia do teu ser
Mas tornaste me em pó
Vivendo sem viver.
É que me deixaste só
Perdida à tua espera,
Tão triste que metia do
Imbecil a minha figura.
É que me deixaste só
a aprender a andar,
E na garganta deixaste um nó
Que fugiste para não desatar.
É que não vou cair de novo,
De menina me tornei mulher,
E nas calamidades me movo
Sem mais o passado ver.
É que não vou cair de novo
Pelo menos desse jeito,
Tudo o que se igualar a ti removo
Sem rodeios nem respeito. 

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