insecto

De púrpura meus olhos deixaste , inseto sangrento a bater na janela. Escorro-me pelas esquinas engordurado na tua frieza , ainda que não tenha essa  acidez constante... Escolheria não me apetecer mas está tudo à superfície e tu o sabes decor... És ministra deste desperdício aveludado. Vicio speedado o meu , que de ferida em ferida me corta ao meio , me abre , me retalha e tu danças no sangue vomitado, jorrado nas teias. O horroroso cintilar dessa felicidade me exorcisa e habita. Desaparece de mim mesmo que te sugue feito insecto cerebral .

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