vazio
Vou despedaçada, ando sem coração , sou um vazio fusco que anda e fala . Pedaço de carne que circula nas ruas , aqui dentro não há nada, nem lágrimas existem. O escuro jorra se pelas minhas veias, o profundo pulsa na minha pele. Ando pela estrada sem direção porque nada tenho dentro de mim. Nem mal nem bem. Vou despedaçada, sem coração sem nada , sem sentir o gelo que me rodeia , cega para as sombras que tento engolir. Sigo , empurrada pela minha miséria, sendo a vítima das minhas escolhas, coloquei me a descoberto, não pussuo nada, nem mesmo me tenho.
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